Fala galera... ou melhor, Leia galera, hehe! Acharam que eu perderia o prazo novamente né? Desta vez vocês erraram. Convenhamos, perder prazo de post trimestral é de "cair o cu da bunda". Mas, fazer o quê? Sou uma pessoa muito atarefada ("só que não").
Hoje é domingo, acordei às 6h40m com um carro colidindo contra a árvore da esquina de casa e não consegui mais dormir. Calma. Não houve vítimas, ou melhor, houve; a proprietária do carro que estava dormindo em casa e só ficou sabendo que seu "peguete" havia pego "escondido" o carro pra dar umas voltas, enchido a cara E a árvore, quando recebeu o telefonema da polícia. Sim, o "peguete" bateu o carro e "sumiu na braquiária" deixando o prejuízo pra ela.
Minha esposa e filho foram à casa do meu sogro para lavar o carro e eu fiquei em casa, sozinho, comendo pizza fria (que além de ser comida obrigatória para nerds internautas e blogueiros, é uma delícia) e com tempo livre para escrever.
Escrever sobre o quê? Férias, fim de ano e balanço geral de 2013.
Férias no fim de ano é uma beleza. Você não precisa se preocupar com trabalho na véspera do Natal e do Ano Novo, você junta a grana das férias com o décimo terceiro e se for viajar, consegue pegar o finalzinho da baixa temporada já com gostinho de alta. O problema é: você acredita nisso tudo e se endivida pro próximo ano inteiro, hehe!
Mas foi o que eu fiz e foda-se. "O que se leva desta vida, é a vida que se leva". Conseguimos conciliar nossas férias (eu, minha esposa e filho) e fomos dar um "rolé" no sul do Brasil - Floripa, a Ilha da Magia! Ficamos no Hotel SESC Cacupé que, aliás, está de parabéns! Ótimas acomodações, excelente buffet, uma estrutura impecável. A monitoria do Centro Multiuso também está de parabéns. Sempre com diversas atividades caso você resolva ficar no hotel ao invés de ir à praia. Praias. Como não poderia deixar de ser numa ilha, são os pontos fortes de Floripa. Desde praias quase desertas (Daniela), até praias "internacionais" (Jurerê). Praias de pescadores (Ponta de Canas), praias para surf (Joaquina) e até uma lagoa (da Conceição) para espotes náuticos. Linda cidade. Recomendo.
E 2013 está quase acabando. Como já dizia Humberto Gessinger, "problemas sempre existiram e sempre existirão". Tirando o que tá ruim, o resto tá ótimo. Não tenho do que reclamar não. No trabalho as coisas andam meio atrapalhadas e desorganizadas, mas tá tudo bem. Houve alguns "perrengues" durante este ano que devem atrapalhar as coisas ainda em 2014, mas vamos nos ajeitando. Alguns colegas se deram muito bem enquanto outros se deram muito mal. Eu? Tô bem, obrigado.
Em casa está tudo bem. Todos saudáveis, felizes e em sintonia.
Meu grande amigo Jonathan Markert escreveu certa vez em seu blog sobre a importância de se fazer planos para o novo ano que se inicia, mas não sou do tipo que consegue cumprir metas (e olha que sou bancário! hehe), por isso prefiro apenas desejar. Desejo, primeiramente a mim, que consiga manter tudo em perfeita ordem. Minha saúde (física, mental e financeira), minha família e meu trabalho (fonte de minha qualidade de vida). Depois, desejo à todos um novo ano harmonioso, cheio de paz e saúde e, principalmente, sem preguiça (porque dinheiro não cai do céu).
Um feliz Natal e próspero Ano Novo!
A trilha sonora de hoje é dedicada ao meu irmão Cleber. Bad Religion - The Dissent Of Man. Décimo quinto álbum de estúdio da banda de punk rock, lançado em 28 de setembro de 2010, pela Epitaph Records.
Abraços. Até 2014... Fui!
Porque "a vida não é a porra do teu Toddynho gelado não moleque!" - Antonio Tabet, Porta dos Fundos.
domingo, 22 de dezembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Como Darwin azedou o molho dos bancários
Buongiorno. Faz tempo né? Eu sei. Disse que escreveria a cada três meses e não cumpri. Na verdade... cumpri sim, é que também estou escrevendo em outro blog, o Gameboarder eXperience. Lá posto fotos de boardgames e jogatinas, além de escrever um pouco também, o que me deixa menos tempo para escrever aqui já que como todos sabem, minha frequência não é lá essas coisas.
Mas vamos lá. Estamos novamente em período de greve. A "Greve dos Bancários" está em cartaz novamente fazendo sua turnê nacional anual. Sim... é sarcasmo o que você leu. A greve dos bancários se tornou uma peça teatral onde somos atores mal remunerados seguindo um "script" escrito pelo sindicato dos bancários e aprovado pela federação brasileira des bancos, a Febraban. "Como assim?" você me pergunta. E eu te respondo: o sindicato precisa "lutar" pelos direitos dos bancários, certo? Se ele nada fizer, ninguém vai se filiar a ele e sozinho ele não se sustenta. Mas eles também não querem desagradar os poderosos. Então, todo ano, o sindicato faz suas exigências, a Febraban faz sua oferta (bem abaixo do solicitado), o sindicato mobiliza os bancários a fazerem greve (isso repercute na mídia e no boca a boca a favor do sindicato, afinal, ele está mostrando serviço), os bancários "abraçam" a causa e entram em greve, passa-se uma semana ou duas e a Febraban faz uma nova proposta aumentando um pouco com relação à primeira (mas ainda abaixo do solicitado), o sindicato faz uma assembléia e propõe aceitar a proposta e voltar ao trabalho e os bancários voltam à sua rotina normal com a sensação de vitória e um nariz de palhaço.
E é aí que entra Darwin. Todos que estudaram biologia nas escolas (e até alguns que não estudaram) já ouviram falar da Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin. Publicado em 1859, "A Origem das Espécies" gera conflito até hoje com religiosos mais fanáticos. Esta teoria diz que "todos os seres vivos descendem de um ancestral comum e suas espécies surgiram por lenta acumulação de diferenças que, sendo favoráveis à sobrevivência e à reprodução do organismo, permanecem nas gerações seguintes", isto é, sobrevivem aqueles que melhor de adaptam ao meio em que vivem. E isto acontece também com empresas. As que melhor se adaptam ao mercado, se expandem e lucram.
Os bancos privados, na sua grande maioria, mantêm seu controle sobre os funcionários na base da "chibata". A simples menção sobre demissões no período que antecede a greve é suficiente para inibir grandes manifestações por parte de seus contratados. Já nos bancos públicos (os que ainda existem), uma demissão não é algo tão simples. Desta forma, estes bancos também evoluíram, a ponto de apoiarem a greve. "Hã?!", "Mas os bancos não perdem dinheiro com a greve?!". Não. Primeiro: um dos grandes objetivos do banco, é fazer com que seus clientes usem os meios alternativos de atendimento (Autoatendimento, correspondentes bancários, internet). A greve faz isso para eles. Segundo: com as portas fechadas ao público, seus funcionários comissionados (gerentes e assistentes), que não entram em greve por medo de perderem seus cargos e comissões, permanecem livres, dentro das agências, para poderem contatar os clientes potenciais (por telefone) e venderem produtos e concederem créditos. E com isso, os bancos lucram com a greve. Como o sindicato fez a parte dele, eles também lucram com a greve. "E quem perde então?!" você pergunta. Os bancários, que terminam com um aumento menor do que teriam direito, várias exigências não atendidas e ainda tendo que "pagar" as horas não trabalhadas em decorrência da greve na forma de horas extras não remuneradas.
Por este motivo, deixei a "militância" pra lá. Não nasci pra ser ator mambembe. "Mas você acha justo receber o aumento que seus colegas estão lutando para conseguir?!". Leia o texto outra vez, talvez você não tenha entendido nada do que leu.
A trilha sonora deste post foram os álbuns do Ghost. "Ah! Aquele filme com a Demi Moore e o Patrick Swayze?". Não! Aquela banda "macabra" que tocou no Rock in Rio na chamada "primeira noite do Metal". De origem escandinava, o Ghost segue a escola de Alice Cooper, King Diamond e de vários nomes clássicos do rock e do metal e foram responsáveis por uma das performances mais técnicas e teatrais do festival. Seus álbuns Opus Eponymous (2010) e Infestissumam (2013) podem ser baixados no 4shared.
Até a próxima... e não esqueçam: não é porque os bancos estão fechados que vocês podem deixar de pagar suas contas, :P
sábado, 11 de maio de 2013
Uma história sobre Monstros e Jogatinas.
Ops! E aí? Tudo bem? Já passaram três meses? O que? Cinco? Tem certeza? Putz... desculpa aí! Lembra do post passado, quando disse que acho que o tempo está me pregando uma peça? Pois é. Ele passou e eu nem vi. Sempre penso em coisas que eu poderia sentar e digitar no blog, mas sempre acho algo mais urgente, ou importante, ou fácil pra fazer e piso na bola com a Kasinha de Sapo. Ok, vamos deixar de lenga-lenga e papear.
O "lance" agora são jogos. Sempre gostei. Quando criança, ao contrário do "João de Santo Cristo", eu não "pensava em ser bandido". Quando criança eu já gostava de jogos. Ludo, damas, xadrez chinês, pega varetas, Banco Imobiliário, War, Jogo da Vida, Cai-não-cai, Pinote, Pula Pirata... e por aí vai. Os jogos de cartas também estavam lá: Rouba monte, jogo do mico, super trunfo... Depois da adolescência, quando me afastei de certa forma deste hobby, vim a conhecer outros jogos. Graças ao meu amigo Felipe Pacca e o Clubi dos Monstro (do qual tenho a honra de fazer parte) que organizavam eventos sobre RPG no SESC Rio Preto, pude conhecer o RPG e os "Card Games". É agora que você pergunta: RPG não é aquela "coisa" pra endireitar a coluna? E eu te respondo: também! Mas não neste caso. Estou falando de Role Playing Game, ou algo como Jogo de Interpretação de Papéis. Ah! Aquele jogo que mata as pessoas, que mexe com rituais macabros? NÃO!!! Nenhum jogo mata pessoas, quer dizer, tem os Jogos Mortais 1, 2, 27... mas não é de cinema que estamos falando. No RPG vivenciamos uma história contada por um dos jogadores, denominado Mestre, DM (de Dungeon Master) ou simplesmente Narrador. Os demais jogadores representam um personagem nesta história, que pode ser uma Fantasia Medieval, um cenário Futurista, um trailer de Terror, um contexto Histórico, etc. Não existe limites para a imaginação.
Meu primeiro interesse foram os Card Games. Jogos de cartas colecionáveis com temas variados. Comecei jogando Pókemon TCG (Trading Card Game) e isso me valeu o apelido Pokeboy, pois ao integrar em uma campanha de RPG narrada pelo Mestre Ioda, este nunca lembrava meu nome, e a única coisa que ele sabia ao meu respeito era que eu jogava Pokémon, então... até hoje a galera me conhece como Poke.
A partir daí vieram outros cards como Warlord, Senhor dos Anéis, Legend of the Five Rings, entre outros. A brincadeira começou a ficar mais séria e aí vieram os Mage Knights. Jogo de estratégia com miniaturas de guerreiros e magos onde o objetivo é formar um pequeno exército e derrotar seu adversário em um "campo de batalha". O MK trouxe uma inovação nos jogos de miniaturas: o Disco de Combate. Uma base giratória que lista os principais atributos do personagem (movimento, ataque, defesa, dano) e que a cada "click" dado nela, os valores se alteram.Com esta inovação vieram também os Hero Clicks (com heróis da Marvel e depois da DC) e os Mech Warriors (robôs de combate).
As "jogatinas" diminuíram. O Clubi dos Monstro, principal responsável pelos eventos, foi se separando com as obrigações de cada um. Uns mudaram de cidade, outros de estado e um até de país. a Trug Jumpou, única livraria especializada em RPG, Card Games e jogos de estratégia de Rio Preto e ponto de encontro da galera, fechou as portas. Mas as jogatinas não acabaram. Vários grupos continuaram se encontrando para jogar RPG, o pessoal do Magic The Gathering, nunca abandonou o hobby e os Monstros que ficaram ainda se encontravam, agora para jogar Boardgames.
Sabe aqueles jogos de tabuleiro que existem há anos e que eu citei lá em cima, na minha infância? War, Banco Imobiliário, Detetive... então! Existe muito mais além deles. A industria brasileira nunca deu muita importância para este mercado. Até agora. Uma nova geração de jogadores estão se unindo aos "antigos" e revitalizando estas jogatinas, importando jogos norte americanos e europeus. Graças a uma nova modalidade de e-business, o financiamento coletivo, jogadores estão se tornando "game designers" e ótimos jogos estão sendo lançados de maneira independente, alcançando um público que estava carente. Vendo isto, algumas grandes indústrias estão começando a rever os conceitos e lançando jogos já conceituados "lá fora" aqui no Brasil. Como exemplo (e quase único por enquanto) a Grow lançou aqui o ótimo Colonizadores de Catan, o já conceituado Carcassone, e até deu uma "repaginada" no antigo War.
Como fico sabendo dessas novidades? você pergunta. Simples. Pesquise. No Facebook existem alguns grupos grandes sobre jogos, no Youtube há muitas resenhas e tutoriais sobre isso (Jogando Offline por exemplo), blogs especializados como o Cronologia Boardgame e muito, muito mais.
A trilha sonora de hoje, como não poderia deixar de ser, ficou a cargo dos Autoramas, com o álbum MTV Apresenta: Autoramas - Desplugado e também rolou o Acústico Detonautas Roque Club, do grande Tico Santa Cruz.
É isto aí... aventure-se no mundo dos Boardgames e... Alea Jacta Est.
O "lance" agora são jogos. Sempre gostei. Quando criança, ao contrário do "João de Santo Cristo", eu não "pensava em ser bandido". Quando criança eu já gostava de jogos. Ludo, damas, xadrez chinês, pega varetas, Banco Imobiliário, War, Jogo da Vida, Cai-não-cai, Pinote, Pula Pirata... e por aí vai. Os jogos de cartas também estavam lá: Rouba monte, jogo do mico, super trunfo... Depois da adolescência, quando me afastei de certa forma deste hobby, vim a conhecer outros jogos. Graças ao meu amigo Felipe Pacca e o Clubi dos Monstro (do qual tenho a honra de fazer parte) que organizavam eventos sobre RPG no SESC Rio Preto, pude conhecer o RPG e os "Card Games". É agora que você pergunta: RPG não é aquela "coisa" pra endireitar a coluna? E eu te respondo: também! Mas não neste caso. Estou falando de Role Playing Game, ou algo como Jogo de Interpretação de Papéis. Ah! Aquele jogo que mata as pessoas, que mexe com rituais macabros? NÃO!!! Nenhum jogo mata pessoas, quer dizer, tem os Jogos Mortais 1, 2, 27... mas não é de cinema que estamos falando. No RPG vivenciamos uma história contada por um dos jogadores, denominado Mestre, DM (de Dungeon Master) ou simplesmente Narrador. Os demais jogadores representam um personagem nesta história, que pode ser uma Fantasia Medieval, um cenário Futurista, um trailer de Terror, um contexto Histórico, etc. Não existe limites para a imaginação.
Meu primeiro interesse foram os Card Games. Jogos de cartas colecionáveis com temas variados. Comecei jogando Pókemon TCG (Trading Card Game) e isso me valeu o apelido Pokeboy, pois ao integrar em uma campanha de RPG narrada pelo Mestre Ioda, este nunca lembrava meu nome, e a única coisa que ele sabia ao meu respeito era que eu jogava Pokémon, então... até hoje a galera me conhece como Poke.
A partir daí vieram outros cards como Warlord, Senhor dos Anéis, Legend of the Five Rings, entre outros. A brincadeira começou a ficar mais séria e aí vieram os Mage Knights. Jogo de estratégia com miniaturas de guerreiros e magos onde o objetivo é formar um pequeno exército e derrotar seu adversário em um "campo de batalha". O MK trouxe uma inovação nos jogos de miniaturas: o Disco de Combate. Uma base giratória que lista os principais atributos do personagem (movimento, ataque, defesa, dano) e que a cada "click" dado nela, os valores se alteram.Com esta inovação vieram também os Hero Clicks (com heróis da Marvel e depois da DC) e os Mech Warriors (robôs de combate).
As "jogatinas" diminuíram. O Clubi dos Monstro, principal responsável pelos eventos, foi se separando com as obrigações de cada um. Uns mudaram de cidade, outros de estado e um até de país. a Trug Jumpou, única livraria especializada em RPG, Card Games e jogos de estratégia de Rio Preto e ponto de encontro da galera, fechou as portas. Mas as jogatinas não acabaram. Vários grupos continuaram se encontrando para jogar RPG, o pessoal do Magic The Gathering, nunca abandonou o hobby e os Monstros que ficaram ainda se encontravam, agora para jogar Boardgames.
Sabe aqueles jogos de tabuleiro que existem há anos e que eu citei lá em cima, na minha infância? War, Banco Imobiliário, Detetive... então! Existe muito mais além deles. A industria brasileira nunca deu muita importância para este mercado. Até agora. Uma nova geração de jogadores estão se unindo aos "antigos" e revitalizando estas jogatinas, importando jogos norte americanos e europeus. Graças a uma nova modalidade de e-business, o financiamento coletivo, jogadores estão se tornando "game designers" e ótimos jogos estão sendo lançados de maneira independente, alcançando um público que estava carente. Vendo isto, algumas grandes indústrias estão começando a rever os conceitos e lançando jogos já conceituados "lá fora" aqui no Brasil. Como exemplo (e quase único por enquanto) a Grow lançou aqui o ótimo Colonizadores de Catan, o já conceituado Carcassone, e até deu uma "repaginada" no antigo War.
Como fico sabendo dessas novidades? você pergunta. Simples. Pesquise. No Facebook existem alguns grupos grandes sobre jogos, no Youtube há muitas resenhas e tutoriais sobre isso (Jogando Offline por exemplo), blogs especializados como o Cronologia Boardgame e muito, muito mais.
A trilha sonora de hoje, como não poderia deixar de ser, ficou a cargo dos Autoramas, com o álbum MTV Apresenta: Autoramas - Desplugado e também rolou o Acústico Detonautas Roque Club, do grande Tico Santa Cruz.
É isto aí... aventure-se no mundo dos Boardgames e... Alea Jacta Est.
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