domingo, 20 de novembro de 2011

Divagações

Oi. Definitivamente não sou escritor. Não consigo escrever no blog todas as semanas. Poxa... não consigo escrever nem todos os meses, hehehe. Mas, estou aqui de novo. A vida não tem me revelado grandes surpresas, tudo caminha dentro da mesma rotina. Mesmo ritual todas as manhãs, trabalho, casa. Mas não me queixo. Antes uma rotina saudável que surpresas desagradáveis. E sempre que possível podemos fazer algo diferente.
Um bom exemplo de algo diferente: Cirque du Soleil. Setembro fui com a família assistir o espetáculo Varekai, em Sampa. Simplesmente magnífico. Já havia assistido Saltimbanco em 2006, mas Varekai superou minhas espectativas. Como se não bastasse, o mundo conspirou ao meu favor. Pegamos um táxi e o taxista dando uma de esperto passou pela entrada, acreditando que daríamos a volta em todo parque Villa Lobos. Errou. Pedi para estacionar na entrada do parque e andamos até o circo, do outro lado. Chegamos por trás das tendas e começamos a contornar o circo até a frente, quando começou a apertar a garoa que até então estava fininha. Quase chegando, avistamos uma fila e começamos a nos encaminhar a ela. A chuva apertou de vez e todos correram para a pequena entrada, causando a maior muvuca. Lógico que corremos também e nos embrenhamos na bagunça. A galerinha do circo mal conseguia pegar os ingressos. Pegavam, destacavam, devolviam. Outros vinham e colocavam credenciais em nossos pescoços. Credenciais??? É isso aí. Estávamos no Tapis Rouge, a área VIP do Cirque du Soleil. Uma tenda lindíssima, super acolhedoura, garçons servindo espumantes, whisky e refrigerantes, canapés dos mais variados e muitas iguarias. Um verdadeiro sonho. Ok, ok, às vezes a vida me revela alguma grande surpresa sim, hehehe.
Esta viagem serviu também para eu conhecer Moema. Eu que nunca gostei de Sampa, descobri um bairro em que moraria. Sem movimento nas ruas (exceto nas ruas principais, de comércio), muitas árvores, passarinhos cantando. Levantei cedo no domingo e fui passear pelas ruas. Aproveitei e parei em um mercadinho para comprar alguns ingredientes para fazer um nhoque para nossos anfitriões... e ficou bom.
O resto, tudo na mesma. Alguns percalços no trabalho, mas nada grave. Os percalços de sempre no casamento, mas quem não os tem. Se pararmos para analisar, vamos ver que a vida é boa. Realmente muito boa! Até breve.
Ah... lembrei de algo que quase me afastou do blog. Lembram que tive de parar de beber por seis meses (aqueles que leram os outros posts vão se lembrar, senão leiam), pois bem, me disseram que eu escrevia melhor quando bebia. É mole? Como diria José Simão, é mole mais sobe.