quinta-feira, 14 de abril de 2011

Marco Zero

Putz... como é que se digita mesmo? Eu sei... faz bastante tempo que não escrevo nada. E olha que, por mais incrível que pareça, me cobraram... acredita? Pois é... várias pessoas (deve ter sido uns três colegas) me cobraram uma nova postagem. Confesso aqui que deixei de escrever este tempo todo, não por uma causa nobre, mas por motivo de força maior... o vício. Sim... o vício em jogos on line. Me viciei em alguns jogos a ponto de entrar no facebook em modo off line para não ser "incomodado" por meus amigos e a ponto de gastar dinheiro em créditos para "evoluir" nos jogos. Não. Não me orgulho disto e não, não estou brincando. O assunto é sério e é por este motivo que o título deste post é Marco Zero.
Hoje, após voltar do trabalho, aproveitei que minhas amigas (aquelas que me dão carona todos os dias) me deixaram em frente ao posto Tropical, em frente ao Plazza Avenida ($$$ merchandising $$$) e entrei para tomar um cappuccino. Enquanto me deliciava, aproveitei para ler algumas matérias da revista Psique Ciência & Vida. Uma em particular me chamou a atenção... "Metamorfose Ambulante". Escrita por Lilian Graziano, a coluna fala de como as pessoas mudam com o passar dos anos. Fisicamente e internamente. O foco principal desta matéria é sobre como "algumas pessoas fazem mais do que deixar que a vida as transforme" sobre como "elas almejam tornar-se a melhor versão de si mesmas".
Meu problema sempre foi a minha falta de força de vontade. Idealizo mil coisas... e simplesmente as engaveto. Se cada idéia, cada plano se materializa-se, eu precisaria de muitas gavetas para enchê-las. Espero não engavetar este. Marco Zero. Meu primeiro passo foi escrever de novo. E sem meu parceiro Jack Daniel's desta vez. O blog faz as vezes do terapeuta... me abro não com uma, mas com várias pessoas (tantas quantas o acessarem) e isto talvez me dê mais ânimo. Os próximos passos virão aos poucos e espero me tornar uma pessoa melhor... para mim, para minha família, para meus amigos.
Este blog foi terapêutico... por este motivo não teve trilha sonora. Entretanto, enquanto pensava em escrever, ouvia "Tá tudo mudando - Zé Ramalho canta Bob Dylan". Ótimo álbum com versões de algumas das principais obras de Dylan cantadas com o inconfundível estilo de Zé Ramalho... vale a pena conferir.
Um abraço a todos... e os vejo por aí!