Voltei. Ainda é dia das mães, mas até terminar de escrever não será mais, portanto, espero que todas as mães que lerem este post tenham tido um dia maravilhoso e curtido demais seus filhos... parabéns! Vocês merecem!
O Projeto Marco Zero continua. Bem devagar, eu confesso, mas continua. Pelo menos voltei a bater papo no facebook (de vez em quando), a ficar mais com minha família (hoje até rolou sessão de cinema em casa... com pipoca e tudo), e algumas mudanças pessoais... nada muito significativo.
Quanto ao título, são dois assuntos diferentes: "quebrando tabus" e "recebendo abraços". Para começar. tabu pode ser considerado um assunto, ou comportamento, inaceitável (até mesmo proibido) em uma determinada sociedade, e eu comecei a pensar nesta dificuldade de se quebrar um tabu ao me pegar, em plena noite de sexta-feira santa, traçando um belo "bifão" à milanesa. Alguns de vocês podem vir a achar a coisa mais normal do mundo, mas a maioria sabe, assim como eu, que NÃO se come carne na sexta-feira santa. O que me deixou pensativo foi a força de algo enraizado, desde criança, em minha mente. Há tempos não me considero mais católico, e venho flertando com algumas doutrinas do agnosticismo, e ainda assim... sozinho em casa, vendo TV e jantando, de repente me pego com sentimentos de culpa por estar quebrando um tabu. Não sei dizer ao certo o que pensei naquele momento, nem sei dizer exatamente o que senti, mas por um momento me senti angustiado. Comecei naquele momento a pensar a respeito desta angustia e no que aquele simples ato representava para mim. Após algum tempo cheguei a uma conclusão: Liberdade. Ao comer aquele bife me libertei de amarras das quais eu nem mesmo acreditava. Tenho trinta e cinco anos e NUNCA havia comido carne (sem ser de peixe) numa sexta-feira santa. Não quero fazer disto uma bandeira. Nem incitar uma revolta contra os dogmas da igreja. Estou apenas refletindo com vocês sobre isto.
Já o segundo tema, "recebendo abraços", é mais "light" e até cômico. Venho recebendo um "feedback" bastante acolhedor de amigos que leem este blog. Para citar alguns, estava no SESC Rio Preto curtindo um som ao vivo na lanchonete, quando um grande amigo chega, senta-se ao meu lado, e após cumprimentar eu e minha esposa, vira-se para mim e diz: "Poke... (de Pokeboy... apelido antigo, história longa) estava lendo seu blog estes dias... você tem meu telefone... quando estiver assim, me liga, a gente sai, toma uma cerveja e conversa...". Em outra ocasião, estava com alguns amigos conversando e bebendo quando um deles diz: "Você sabia que o Poke agora tem um blog? Me dá vontade de dar um abraço nele toda vez que eu leio". Hehehe... seria trágico se não fosse cômico!
É isso... continuem lendo, me abraçando ou não. Isto na verdade não importa... como disse no post anterior, em certas ocasiões vejo este blog como uma terapia, e não conheço nenhum terapeuta que abraça seus clientes ao final de cada sessão.
Abraços a todos... Fui!